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Foto: Genilson Pessanha |
O proprietário de um posto de gasolina, na rua Conselheiro Tomás Coelho, no Parque Leopoldina, em Campos, foi preso em flagrante, na tarde de terça-feira, 12, durante uma ação da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), que verificou uma denúncia do Ministério Público (MP) em conjunto com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), sobre adulteração na bomba de combustíveis.
Após vistoria, o dono do posto, de 33 anos, foi conduzido para à sede da DDSD, na Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro, de onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante, sendo em seguida, conduzido para unidade prisional.
Durante a fiscalização, os agentes verificaram que oito bicos de bombas não estavam calibrados. “O problema encontrado foi que os bicos apresentava um volume acima do permitido, o que lesa o consumidor, já que o valor de combustível mostrado na bomba não é o mesmo colocado no veículo”, informou um agente da DDSD, que não quis se identificar.
O agente explicou que com a adulteração a quantidade de combustível que entra no tanque no cliente é menor que a pedida. O cliente paga mas não leva a quantidade desejada do produto.
O proprietário do posto foi enquadrado no artigo primeiro da Lei 8176, que fala sobre adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis, álcool etílico, hidratado carburante e demais combustíveis líquidos carburantes, em desacordo com as normas estabelecidas na forma da lei.
O golpe — Na maioria dos casos de adulteração na bomba, um chip instalado dentro do equipamento, possibilitando a interferência no funcionamento da placa eletrônica e a alteração da contagem que aparece no visor. O indicado é que o motorista sempre desça do veículo e acompanhe as atividades do frentista e a numeração na bomba.
Fonte: Folha 1
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