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Vazamento de óleo na Bacia de Campos após trincas em navio

Divulgação
Aproximadamente 1,2 m³ (metro cúbico) de óleo residual vazou de um navio que atua na Bacia de Campos, a cerca de 130 km da costa. Segundo a Petrobras, a embarcação de propriedade da empresa Modec apresentou trincas no casco na última sexta-feira, que vinha aumentando de extensão até esta segunda. É o segundo caso de vazamento este ano na Bacia de Campos envolvendo a mesma embarcação.

Ainda segundo a empresa, um sobrevoo foi realizado na área após o evento e não identificou mancha de óleo na superfície do mar. De acordo com o Sindicato de Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), existiria risco de afundamento, mas a Petrobras negou a informação. Equipes com 54 pessoas que estavam na unidade precisaram ser desembarcadas. O processo de evacuação do navio começou ainda na sexta-feira, sendo concluído nesta segunda-feira.

“De propriedade da Modec, o FPSO Cidade do Rio de Janeiro encontra-se fora de operação desde o ano passado e em processo de saída da locação do campo de Espadarte, a 130 quilômetros da costa. A retirada das 107 pessoas embarcadas, iniciada no sábado, foi concluída nesta segunda-feira (26/8)”, informou a Petrobras em nota.

A empresa ressaltou ainda que “comunicou a ocorrência às autoridades e vem apoiando a Modec nas ações de contingência”.

O Sindipetro informou que o navio é contratado pela Petrobras e está em processo de descomissionamento (desativação da unidade).

“O sindicato acompanha o caso junto à Petrobras. A empresa afirma que a embarcação encontra-se em ‘equilíbrio estático’ e que uma equipe especializada será mobilizada para fazer a desancoragem e rebocá-la para o estaleiro”, completou a nota do sindicato.

Um sobrevoo realizado na área do vazamento não teria identificado ainda mancha de óleo na superfície do mar. Novas inspeções realizadas ontem na embarcação comprovaram um aumento na extensão das trincas no casco do navio.

“A Petrobras comunicou a ocorrência às autoridades e vem apoiando a Modec nas ações de contingência”, informou a petroleira, na nota.

No dia 04 de janeiro deste ano, a Petrobras confirmava em nota uma mancha de óleo na Bacia de Campos, também a 130 km da costa, decorrente de vazamento em um dos tanques do FPSO Cidade do Rio de Janeiro (plataforma flutuante que produz, armazena e escoa petróleo e gás natural).

Na ocasião, a Petrobras sustentava que a plataforma “já se encontrava com a produção interrompida desde 2018 para processo de descomissionamento (desativação da unidade)”. 



Folha 1

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