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RJ identifica nova variante do coronavírus em circulação no estado; P.1 sofreu mutação, diz estudo

 

 Foto: NIAID-RML via AP


Linhagem P.1, predominante na terceira onda da doença, apresentou alterações, segundo Secretaria Estadual de Saúde; impacto epidemiológico será avaliado.


A Secretaria Estadual de Saúde do Rio (SES-RJ) identificou uma nova variante do vírus da Covid em circulação em território fluminense. A cepa recebeu o nome de P.1.2, por se tratar de uma alteração ocorrida na linhagem P.1 — que surgiu em Manaus.


Não se sabe se a P.1.2 é mais letal ou mais transmissível. O impacto epidemiológico ainda será avaliado. O Rio já tinha identificado uma variação, a P.2, que já circula pelo país.


Maior presença no Norte Fluminense


A P.1.2 foi identificada em 5,85% das 376 amostras submetidas à segunda etapa do sequenciamento genético realizado pela secretaria. A P.1 permanece em maior frequência, com 91,49%. Também foram identificadas, em menores proporções, as linhagens B.1.1.7 (2,13%) e P.2 (0,53%).


A nova variante foi encontrada principalmente no Norte Fluminense, mas também em amostras nas regiões Metropolitana, Centro-Sul e Baixada Litorânea”, detalhou a subsecretária de Vigilância em Saúde e idealizadora da pesquisa, Cláudia Mello.


A partir deste resultado, o monitoramento segue aprofundando os efeitos que poderão ser apresentados, ou seja, o comportamento epidemiológico da variante. Até o momento, não se pode avaliar se é mais transmissível e mais letal”, afirmou a subsecretária.


Nesta etapa, foram investigadas 376 amostras, de 57 municípios, selecionadas a partir de genomas enviados ao Laboratório Central Noel Nutels, entre os dias 24 de março e 16 de abril.


O sequenciamento é muito importante para verificar a incidência das novas cepas na população fluminense, e desta forma, antecipar possíveis cenários, a fim de minimizar os efeitos da pandemia em nosso estado”, disse o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.


Principais variantes do coronavírus

VARIANTELOCAL DE ORIGEMPRINCIPAIS MUTAÇÕESPOSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS
B.1.1.7Reino UnidoN501YMais transmissível
B.1351 ou 501Y.V2África do SulN501Y e E484KMais transmissível (N501Y) e com possível enfraquecimento da ação dos anticorpos humanos contra o vírus (E484K)
P.1Brasil (Amazonas)N501Y, E484K e K417TMais transmissível (N501Y) e com possível enfraquecimento da ação dos anticorpos humanos contra o vírus (E484K e K417T)
P.2Brasil (Rio de Janeiro)E484KPossível enfraquecimento da ação dos anticorpos humanos contra o vírus









Fonte: RJ1

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