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Covid: Infectologista de Campos faz alerta: "houve uma liberação desenfreada"

Foto: Nélio Artiles - Arquivo | Reprodução

 Os casos de Covid em Campos têm avançado de forma preocupante, assim como o número de óbitos. Nos últimos 30 dias o número de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus saltou de 8.696 para 11.501 casos, um percentual de aumento de 30,4%. O quantitativo de óbitos passou  de 432 para 483 pessoas mortas pela pandemia, um aumento de 10,2%. O  médico infectologista Nélio Artilles, em entrevista esta semana, afirmou que "as pessoas ficaram acreditando no controle da pandemia com a redução das taxas e das curvas de infectados. Aí houve uma liberação desenfreada" . Já a prefeitura publicou um decreto na sexta-feira com novas medidas restritivas.


Boletim oficial desta semana mostra ocupação de leitos públicos aptos ao tratamento da covid-19, foi  de 85% para leitos de UTI e 55% dos leitos de clínica médica. O total de pacientes recuperados é de 9.339 pessoas. Outros 11.196 casos foram descartados.  


As aglomerações e a flexibilização têm sido apontadas por médicos como as principais causas para a propagação do vírus e aumento do número de contaminados.  


Com certeza, mas este aumento do número de casos ocorreu no momento logo após a flexibilização, quando as pessoas ficaram acreditando no controle da pandemia com a redução das taxas e das curvas de infectados. Aí houve uma liberação desenfreada. Há esse egocentrismo, esse negacionismo. Criamos uma estrutura de UTI, de hospitais, com a criação do CCC e do aumento do número de leitos. De repente, essa estrutura sumiu com o aumento exponencial do número de casos.”, disse o infectologista Nélio Artilles, em entrevista esta semana à uma emissora de rádio da cidade.  


O médico ressaltou a importância do uso da máscara e disse ainda que a situação em Campos beira o caos. “As pessoas não usam máscaras, outras usam no queixo ou no pescoço. Ora, a máscara é de importância fundamental para proteger o outro do que propriamente para proteger a si mesmo. Se duas pessoas se encontram, uma apenas estando contaminada, se ambas usarem máscaras as chances de propagação são pequenas. Se tivéssemos cuidados, lavássemos as mãos com frequência, com uso de máscara e não houvesse aglomerações e festas, não estaríamos nesta situação que beira o caos”, afirmou.    













Fonte: C24H

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