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Lagoa de Cima - movimento com perda de 80% dizem comerciantes

 

Foto: Reprodução | Lagoa de Cima / Rodrigo Silveira

O protesto organizado pelos comerciantes de Lagoa de Cima, no último sábado, fizeram efeito sobre a barreira sanitária. A medida de combate ao coronavírus da Prefeitura foi responsável, de acordo com comerciantes locais, por ‘ilhar’ cerca de 90% dos comerciantes daquela região. Na localidade, a principal fonte de renda são os serviços, diretos e indiretos, gerados por bares e restaurantes e a pesca.


A Prefeitura informou que a barreira de Lagoa de Cima foi suspensa no último domingo porque não havia movimento na estrada que justificasse uma equipe de modo permanente na via. Entretanto, alegou que, caso seja necessário, poderá haver o retorno.


Mas os impactos na economia local ainda são lembrados, embora a perspectiva de aumento de movimento amenize o tom de alguns proprietários de bares e restaurantes, como contou Thiago Amaral, de 27 anos: “Fui informado pela Prefeitura que, de agora em diante, não vai ter mais barreira. Mas a arrecadação total durante o período de vigência sofreu uma queda de 80%”.


Outro dono de bar e restaurante, Carlos Roberto Silva, conhecido como Branco, de 34 anos, em tom mais exaltado, afirmou:


O movimento caiu em cerca de 80%. Liberaram em Farol, mas em Lagoa de Cima eles mantiveram até à tarde do último domingo. Só acabou depois da manifestação ocorrida no sábado, porque ninguém mais daqui aguentou.


Quando se coloca o prejuízo na ponta do lápis, os donos de bares e restaurantes foram enfáticos: “as contas não paravam de chegar. Todo mês mil reais, com movimento ou não, tinham que ser pagos. Nem compensava abrir o restaurante para os poucos clientes”.


A Prefeitura respondeu: “Campos está na fase verde e, à medida que a flexibilização avança, as equipes também reforçam o trabalho de conscientização entre os comerciantes locais para que tomem as medidas de prevenção necessárias, como uso de álcool em gel, máscara, além de manter o distanciamento. A força-tarefa continuará realizando a fiscalização em Lagoa de Cima e, se os cuidados para evitar a proliferação da doença não estiverem sendo tomados, os responsáveis serão multados”. (I.B.)









Fonte: Folha 1

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