A partir desta segunda-feira (17) entra no ar a TV Educação, programas pedagógicos voltados para estudantes da rede municipal que serão transmitidos em canal aberto, através da TV Câmara, sinal digital 19.3 e canal 152 da VerTV. A iniciativa é uma parceria entre a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte (Smece), com a Câmara Municipal. O projeto é parte das ações da secretaria para mitigar os impactos da pandemia na educação pública e oferecer aos estudantes alternativas de aprendizagem não presencial.
Nesse primeiro mês, a programação será oriunda de uma adesão ao programa Vamos Aprender, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime, com apoio da Fundação Lemann, Fundação Roberto Marinho, do CIEB (Centro de Inovação para a Educação Brasileira) e da Unesco. A expectativa é que já a partir do próximo mês, a SMECE possa começar a inserir conteúdo próprio que vem sendo gravado pelos professores da rede municipal.
A programação terá início às 9h, com conteúdo voltado para Educação Infantil, seguido do primeiro segmento de Ensino Fundamental, dividido entre anos iniciais e finais. Na parte da tarde, a partir das 14h, inicia a programação para o Fundamental II, segmentada por 6º e 7º anos/ 8º e 9º anos. Os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de poderem acompanhar a programação do ano correspondente, ainda terão um conteúdo voltado para eles no período da noite.
- A ideia é escapar das teleaulas tradicionais e oferecer para nossos alunos de todos os segmentos, o acesso a grandes temas, em grande parte abordados por perspectiva interdisciplinar. Esperamos que a TV possa ser mais um subsídio para o desenvolvimento de atividades pedagógicas não presenciais por parte de nossos professores - frisa o subsecretário pedagógico da Smece, Rafael Damasceno.
Além da TV Educação, a Smece elaborou e distribuiu às escolas cadernos pedagógicos para os alunos. As unidades que optaram por não adotar o material, desenvolveram e distribuíram o próprio caderno. A autonomia foi possível através de normativas do Conselho Municipal de Educação e de orientações do Ministério da Educação, que liberou duas parcelas do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para que as unidades utilizassem a verba com alternativas pedagógicas durante a pandemia.
Supcom
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