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Coronavírus: PM do Rio dará voz de prisão a quem não cumprir decreto

As determinações começaram a valer a partir da 0h deste sábado. Já são 109 casos confirmados e duas mortes no estado
Polícia Militar do Rio durante uma operação em 2018 José Lucena/Futura Press/Folhapress
A Polícia Militar do Rio de Janeiro divulgou, na tarde desta sexta-feira, 20, o esquema especial de policiamento para cumprir as normas do decreto publicado pelo governador Wilson Witzel. As determinações começam a valer a partir da 0h deste sábado. As ações da PM têm o objetivo de ampliar o isolamento social e conter a disseminação do coronavírus no estado. O número de policiais envolvidos não foi divulgado.

Nos casos de desobediência, segundo a PM, os policiais poderão atuar “conforme o protocolo interno da Corporação que estabelece o uso progressivo da força”. Se necessário, explica a corporação, o infrator receberá voz de prisão. “Pelo espírito solidário demonstrado pela maioria esmagadora da sociedade durante essa crise, o comando da Polícia Militar está confiante de que contará com a compreensão de todos”, diz a nota.

De acordo com PM, neste primeiro momento, o planejamento será a formação de um cordão de isolamento sanitário na capital embora a intenção seja expandir por todo o território estadual. Assim, serão realizadas barreiras de contenção para controlar o acesso em 14 estações da SuperVia, concessionária responsável pelos trens, na Zona Norte do Rio e e na Baixada Fluminense, além de três estações do metrô e nas estações da barcas.

“Baseado nos princípios do policiamento preventivo e de proximidade, o planejamento estará integrado à atividade de rotina da Polícia Militar, que empregou todos os recursos humanos e materiais necessários, podendo ser ampliado caso haja necessidade”, diz a nota da PM.

Além das ações de contenção nas estações de transporte, estratégicas para assegurar o cordão de isolamento, os policiais militares estarão presentes nas ruas, praias, parques e outros locais de atratividade coletiva, no sentido de apoiar os demais órgãos públicos e garantir o cumprimento do decreto governamental.

“A atuação dos policiais militares seguirá os preceitos da Constituição do país, que prevê situações de calamidade pública, tal qual estamos vivendo com a pandemia provocada pelo novo coronavírus”, afirma a nota.





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