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Grupo terrorista Al-Shabab ataca base militar dos EUA no Quênia e mata três americanos


Ataque matou um soldado dos EUA e dois civis a serviço do Departamento de Defesa americano. Ao menos 4 terroristas também morreram. Porta voz do grupo, afiliado à Al-Qaeda, negou relação do ataque com morte do general Suleimani.

Uma base militar dos Estados Unidos no aeródromo de Manda Bay, no Quênia, foi atacada pela organização terrorista Al-Shabab neste domingo (5). Um soldado dos EUA e mais dois civis que estavam a serviço do Departamento de Defesa americano na base morreram.

O ataque e as mortes foram confirmados pelo Comando dos Estados Unidos para a África (AFRICOM). Dois americanos ficaram feridos , mas não em estado grave, segundo o comando.

Ao menos quatro terroristas também morreram, segundo a agência Reuters.

Embora tenha acontecido três dias após o ataque dos EUA que matou o general iraniano Qassem Soleimani, no Iraque, não há indícios imediatos de relação entre os dois casos, por se tratarem de organizações diferentes e, aparentemente, sem ligações.

À Associated Press, um porta-voz do Al-Shabab negou qualquer relação entre os ataques.

De acordo com comunicado do comando americano, também foram registrados danos à infraestrutura e equipamentos, incluindo carros, aeronaves e tanques de combustível.

Também segundo a Reuters, o ataque começou antes do amanhecer, durou cerca de 4 horas e menos de 150 funcionários dos Estados Unidos estavam na base no momento.

"Al-Shabab é uma organização terrorista brutal", disse William Gayler, major-general do exército dos EUA.

“É um afiliado da Al-Qaeda que procura estabelecer um território islâmico autogovernado no leste da África, remover a influência e os ideais ocidentais da região e promover sua agenda jihadista. A presença dos EUA na África é extremamente importante para os esforços de combate ao terrorismo”, completou.

O grupo terrorista chegou a afirmar que 17 norte-americanos e 9 quenianos morreram no ataque, mas as Forças Armadas americanas não confirmaram a informação, e acusam o grupo de divulgar dados falsos e exagerados sobre o que ocorreu. No fim da tarde, foram divulgadas as três mortes.

Trump volta a ameaçar Irã e promete 'ataque desproporcional' caso país atinja americanos

Presidente dos EUA disse que postagens no Twitter servem de notificação dos planos ao Congresso americano. Neste domingo, Irã anunciou que não vai mais respeitar o acordo nuclear.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou neste domingo (5) a ameaçar o Irã de ataques caso o país busque vingança pela morte do general Quassem Soleimani. No Twitter, ele disse que pode revidar "talvez de forma desproporcional" se algum americano for atingido pelo país persa.

"Esses posts servem como uma notificação ao Congresso dos Estados Unidos de que se o Irã atacar qualquer pessoa ou alvo dos EUA, os Estados Unidos vão rapidamente e com toda a força atacar de volta, e talvez de uma maneira desproporcional. Esse aviso legal não é necessário, mas está sendo dado mesmo assim", escreveu.


Na véspera, Trump havia afirmado que os EUA têm 52 alvos iranianos na mira, "alguns deles de alto nível e grande importância" para o país. Ele enalteceu o poderio militar norte-americano e o investimento de US$ 2 trilhões em equipamentos do setor, e disse que pode atacar o Irã "com mais força do que nunca".

O exército iraniano respondeu dizendo duvidar que os EUA tenham coragem de executar as ameaças.

"Num potencial conflito no futuro, o que eu não acredito que eles [americanos] tenham coragem de realizar, vai ficar mais claro onde os números 5 e 2 vão se encaixar", disse o general Abdolrahim Musavi, de acordo com a agência iraniana Irna.

Tensão crescente

A escalada recente de tensão entre EUA e Irã começou quando milícias apoiadas pelos iranianos dispararam mísseis contra uma base militar no Iraque. Os EUA responderam com bombardeios que deixaram 24 mortos em 29 de dezembro.

No dia 31 de dezembro, membros milícias iraquianas apoiadas pelo Irã invadiram o perímetro da embaixada dos EUA em Bagdá. Na ocasião, Trump acusou os iranianos de estarem por trás dos protestos.




G1

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