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Facebook admite que monitora localização de usuários mesmo com função desativada

WASHINGTON — O Facebook admitiu que monitora cada um de seus usuários, mesmo com a função de geolocalização desativada, por razões de segurança mas também com objetivos publicitários.

"Inclusive sem a ativação dos serviços de localização, o Facebook ainda pode saber onde o usuário está com base em informações que ele e outros fornecem através de suas atividades e conexões com nossos serviços", revela a rede social em carta de 12 de dezembro enviada ao senador democrata Chris Coons e ao republicano Josh Hawley, do Congresso dos EUA.

O documento foi divulgado nesta terça-feira no Twitter de uma jornalista do jornal americano The Hill.

Hawley retuitou a publicação da jornalista e escreveu: "Facebook admite. Você apaga os serviços de localização mas eles sabem onde você está para ganhar dinheiro".

"Não há como escapar. Não há controle sobre sua informação pessoal. Isto é a Grande Tecnologia. É por este motivo que o Congresso precisa agir".

O Facebook obtém dados pessoais de todos os tipos sobre seus mais de 2 bilhões de usuários frequentes em ao menos uma das plataformas do grupo: Instagram, Messenger, WhatsApp ou Facebook.

Estes dados são a base do seu modelo econômico, que se sustenta com o faturamento em publicidade ultra-segmentada em grande escala.

A empresa enfrenta uma série de processos no exterior e no Brasil. Na terça-feira, a gigante de tecnologia foi notificada pelo governo brasileiro a prestar esclarecimentos sobre compartilhamento de dados dos usuários, após a integração com o WhatsApp.

A Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senacon/MJSP), iniciou uma investigação sobre a rede social, a partir do anúncio de que o WhatsApp teria feito uma atualização em seus termos de uso e começaria a compartilhar os dados de seus usuários com o Facebook.



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