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Sem salários, funcionários da Beneficência Portuguesa fazem manifestação

Sem salários há dois meses, funcionários do Hospital da Beneficência Portuguesa, estão fazendo uma manifestação, desde o meio-dia desta quinta-feira (31), em frente ao hospital. 

Isaías Fernandes
O cruzamento das ruas Salvador Corrêa com a Barão de Miracema, chegou a ficar fechado. Às 12h40, o tráfego foi liberado pelos manifestantes na Barão de Miracema. Os trabalhadores estão distribuindo panfletos, pedindo desculpas pelo transtorno causado e explicando a situação financeira que vêm passando.

Os funcionários do hospital relataram que além dos salários atrasados, eles não receberam o 13º salário de 2018 e alegam que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) não é depositado desde 2015.

A manifestação também teve adesão de funcionários de outros três hospitais que mantém contrato de prestação de serviço com a Prefeitura de Campos, Santa Casa de Misericórdia de Campos, Hospital dos Plantadores de Campos (HPC) e Hospital Escola Álvaro Alvim. 

O presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Campos (SES), Carlos Morales, relatou a dificuldade dos funcionários.

— Esse ato ele é provocado pela falta de pagamento aos trabalhadores. Evidentemente, oriunda de uma falta de repasse do poder público municipal de campos na contratualização dos hospitais filantrópicos, isso ocasionando salários atrasados, décimo terceiro de 2018 sem ser pago, férias de 2018 que não foram pagas até o presente momento, Fundo de Garantia que está atrasado de todos os servidores. Chegou o caos. Evidentemente que esse caos ele hoje está trazendo um transtorno pra sociedade que deveria ser atendida com dignidade, com respeito. Infelizmente, nós não temos mais infraestrutura, nós não temos mais insumos dentro dos hospitais, trazendo consequências graves. 

Eu queria chamar a atenção porquê a saúde é uma só e eu costumo perguntar para as pessoas e elas me dizem que saúde é tudo. Então, se é tudo, nós não podemos deixar acontecer o que está acontecendo com a população de Campos. Tem hospital que está atrasado há um mês, tem hospital que já tem dois meses, tem hospital que está com o décimo terceiro de 2018 sem pagamento. Cada hospital tem a sua peculiaridade. A Beneficência Portuguesa já vai pra dois meses de salário atrasado. Essas pessoas já ganham pouco, nós não estamos aqui por benefício, não estamos por aumento salarial. 

Nós estamos aqui querendo aquilo que é nosso, aquilo que nós trabalhamos e queremos receber. Nós precisamos receber para tratar a sociedade com dignidade. Em relação ao FGTS: Todos os hospitais estão com problemas com o atraso. Alguns fizeram, inclusive, um parcelamento, mas esse parcelamento o funcionário quando ele precisa, não tem caixa econômica. Então, é como se não tivesse. Nós estamos reivindicando porque a própria lei diz que depois de cinco anos, começa a perder os direitos e nós não queremos deixar acontecer isso. Em relação ao décimo terceiro: Eles devem o do ano passado e agora, acontece o seguinte, em novembro vai pagar a primeira parcela de 2019, quem não pagou em 2018 vai pagar como 2019?—   

*Mais informações em instantes.    








Folha 1

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