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Bacia de Campos tem mais fôlego no pré-sal

As recentes descobertas nas plataformas da costa marítima brasileira consolidam cada vez mais seu protagonismo do pré-sal na produção nacional de óleo e gás. Em junho, pela primeira vez na história, a produção brasileira de petróleo das camadas profundas pré-sal superou a do pós-sal. De acordo com o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo, dados inéditos da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que serão divulgados ainda nesta quarta-feira (3), foram 1.352 milhão de barris contra 1.321 milhão do pós-sal. Faz apenas nove anos que a Petrobras extraiu pela primeira vez petróleo do pré-sal, no Campo de Jubarte, na Bacia de Campos.

Divulgação
Nos últimos 60 meses, a produção média de óleo do Brasil cresceu 28%, resultado do acréscimo de 310% da produção do pré-sal e retração de 31% da produção do pós-sal.

O superintendente de Petróleo, Gás e Tecnologia de São João da Barra, Wellington Abreu, destaca que a Bacia de Campos se insere no polígono do pré-sal com perspectivas de desenvolvimento rápido destes campos.

— Após o primeiro óleo extraída da camada pré-sal no então campo de Tupi, hoje Lula, em maio de 2009, a linha de produção do pós-sal foi ultrapassada. Isso era esperado até para um prazo menor, visto a capacidade de produção dos poços do pré-sal e a dimensão dos seus campos — disse Abreu.

— A Bacia de Campos está dentro do polígono do pré-sal e devemos ter um desenvolvimento rápido desses campos possibilitando uma exploração de alta produtividade de petróleo e principalmente do gás que será a nova matriz enérgica e impulsionará nossa região, o estado do Rio e o País — enfatizou.

Wellington Abreu destaca, porém, que se faz necessário bom aporte de investimentos no pré-sal e, “principalmente, para a revitalização dos campos em declínio de produção na Bacia de Campos”.

Ainda em maio, a camada pré-sal registrou novos recordes no mês de maio, de acordo com novo relatório da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Durante o período, a produção oriunda dos 97 poços da área foi de 2,106 milhões de barris de petróleo equivalente por dia (boe/d), sendo 1,674 milhão de barris diários de petróleo e 68,7 milhões de metros cúbicos de gás natural.

Além disso, a produção no pré-sal correspondeu a 60,7% do total produzido no Brasil, o que também representa um novo recorde. O volume extraído do poços da camada em maio foi 6,4% maior que o do mês anterior e 14,5% maior na comparação com o mesmo intervalo de 2018.

Como sempre, o campo de Lula, na Bacia de Santos, manteve o posto de maior produtor de petróleo e gás, com uma média de 910 mil de barris de petróleo/dia e de 39,1 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

O FPSO, de Maricá, que está produzindo em Lula, extraiu 149,9 mil barris por dia e foi a instalação com maior produção de petróleo



Folha 1

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