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Presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, depõe na 42ª DP sobre incêndio no Ninho

Reprodução
O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, prestou depoimento na 42ª DP do Recreio dos Bandeirantes sobre o caso do incêndio no CT do Ninho do Urubu. Até agora, a Polícia Civil já ouviu funcionários, mas passará também a ouvir dirigentes do Flamengo.

Alexandre Wrobel e o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello já avisaram que estão à disposição das autoridades. A diretoria atual contratou o criminalista Ricardo Pieri para acompanhar os depoimentos dos dirigentes.

O inquérito que vai apontar as causas e os prováveis culpados pelo incêndio e pelas mortes teve o prazo inicial de 30 dias prorrogado por mais 60. Segundo a perícia, o incêndio começou no ar-condicionado do quarto seis, onde todos os meninos que dormiam conseguiram escapar.

Depois, um curto-circuito no quarto de número 4 teria gerado um segundo foco de incêndio. Ainda de acordo com a perícia, o ar-condicionado que teria pegado fogo dois dias antes seria o do quarto 3 - ou seja, um aparelho diferente dos que causaram a tragédia.

Segundo o especialista em direito criminal Ricardo Sidi, tanto Edson Colman, responsável pela manutenção dos aparelhos de ar-condicionado, como representantes do Flamengo podem ser responsabilizados criminalmente.

Sem alojamento, jovens da base deixarão o Rio

O Flamengo corre atrás do alvará definitivo da Prefeitura para conseguir a liberação total do Ninho do Urubu ainda esta semana, no intuito de acomodar os treinos da base e alojar os jovens da categoria. A segunda parte, no momento, não será possível cumprir. O clube confirmou à reportagem que os jovens que não vivem no Rio irão embora com as famílias, e retornarão quando a Justiça permitr as atividades e a hospedagem no Centro de Treinamento.

A diretoria deu entrada nesta terça-feira no pedido de alvará, que será enviado para a Procuradoria Geral do Município se manifestar. Com o "ok", o documento é enviado para emissão da Secretaria da Fazenda. A expectativa é que a liberação saia até sexta-feira. Mesmo assim, ainda há uma ação do Ministério Público junto à Vara da Infância, Juventude e do Idoso, que veta o alojamento no CT.

Com isso, mais de trinta garotos de outras cidades terão que interromper os treinos.


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