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Consumidores abrem o verbo sobre reajuste de energia elétrica

Genilson Pessanha
O campista foi surpreendido neste início de março com a tarifa de energia elétrica mais cara cujo aumento médio é de 9,7%. Consumidores reagiram ao aumento autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Enel) a ser aplicado pela Enel a partir desta sexta-feira (15).

— É mais sofrimento para nós. A gente trabalha para pagar contas. Quando se vai ao mercado com R$ 200,00 não dá pra levar quase nada para casa. E agora ainda vem mais esse aumento — disse o pedreiro Thiago Azeredo da Silva, de 35 anos.

O aposentado Amaro da Costa, de 35 anos, resumiu numa só palavra sua insatisfação.
— Desagradável. A gente já começa o ano com gastos com IPTU, IPVA e despesas escolares, e ainda chega mais esse aumento para doer ainda mais no bolso — reclamou.
A técnica de enfermagem Cláudia Silva Martins também reclamou do aumento.

— Achei um absurdo mais esse aumento. Quando chega ao fim do mês, a gente percebe que só trabalha para pagar contas — sintetizou.

Empresário do ramo de hotelaria, Fauze Cherene considerou abusivo o aumento.
— Neste momento em que o Brasil busca se reerguer em sua economia é inconcebível esse aumento. Somos penalizados e não temos a quem reclamar. E mais: quando se tenta solucionar um problema é só por e-mail, um atendimento de péssima qualidade — afirmou.
Fauze disse ainda que o aumento de despesas só leva as empresas a demitir, gerando problemas sociais. “Eu, por exemplo, tinha 32 funcionários, hoje só tenho 14”, acrescentou.
O presidente da Acic (Associação Comercial e Industrial de Campos), Leonardo Abreu, também reagiu ao aumento.

— Aquela luz que vemos no fim do túnel, que poderia iluminar nossas esperanças e aumentar nossas expectativas, ela é diminuída de intensidade com o aumento dessa tarifa que impacta diretamente na economia porque os custos de produção aumentam e o poder de compra diminui — concluiu.

Folha 1

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