De acordo com a Petrobrás, a transferência desses campos para a Perenco traz a perspectiva de retomada da produção pelo novo operador, sendo assim uma alternativa mais vantajosa em comparação à opção de descomissionamento das instalações e devolução das concessões à Agência Nacional do Petróleo (ANP).
“Não haverá prejuízo ou transferência de qualquer empregado da Petrobrás em decorrência da cessão dos ativos, uma vez que a maior parte dos trabalhadores que atuavam na operação já foi realocada para outras atividades da companhia. O efetivo mínimo mantido para manutenção dos ativos hibernados integrará outras operações após a conclusão da transferência dos campos”, detalhou a Petrobrás.
Os campos de Cherne e Bagre foram adquiridos por meio da Rodada Zero da ANP. Os campos estão situados na Bacia de Campos, a 73 km da costa do estado do Rio de Janeiro, em profundidade d’água que varia de 108 a 150 m. Até a interrupção da produção, em março de 2020, os campos de Cherne e Bagre produziam por meio das plataformas PCH-1 e PCH-2, que estão atualmente hibernadas. Em maio de 2022, foi iniciado junto à ANP o processo para devolução das concessões de Cherne e Bagre, tendo a Petrobrás iniciado o planejamento para o descomissionamento das instalações de produção associadas a esses campos.
Fonte: Petronotícias
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