O médico explicou que o serviço vascular trata das doenças circulatórias, tanto às ligadas ao sistema arterial, que são as mais graves, quanto as que tratam do sistema venoso, as famosas varizes. “Nesse mutirão, alguns pacientes serão direcionados para a cirurgia de varizes e outros para a aplicação de espuma, que é um tratamento mais recente, onde é injetada uma substância espumosa nas varizes para fazer com que elas sequem”, disse Leandro.
Ele ressaltou que esse mutirão está mais voltado para a parte venosa, ou seja, para o atendimento aos pacientes com varizes de grosso calibre, que são aquelas veias grossas que crescem na perna, podendo levar a feridas, chamadas de úlcera venosa. “Acredito que vamos ter nesse mutirão um volume significativo de pacientes. Existem pessoas com feridas na perna há um ano, 10 anos, 20 anos e até 40 anos. São feridas difíceis de tratar, mas as doenças venosas, raramente, levam à amputação dos membros”, disse Leandro.
Para os pacientes com doença arterial, segundo o médico, o risco de amputação é maior se houver alguma obstrução na circulação. “O tratamento vai da angioplastia à ponte de safena para tentar melhorar a circulação e, assim, evitar a amputação do membro”, explicou o médico, ressaltando que as varizes não têm muita ligação com o diabetes, mas à genética, uso de hormônios, gravidez, obesidade, dentre outros.
A amputação pode ocorrer em duas situações, de acordo com Leandro. “Uma delas é a amputação por problema infeccioso, que é muito comum no paciente diabético, ou por problema de falta de circulação por doença arterial”.
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