Em novembro de 2019 ele já havia conseguida a sua Licença Prévia, que aprovou os estudos ambientais e as medidas de prevenção a serem adotadas na implementação do empreendimento. Já a Licença de Instalação aprovou as técnica e práticas que serão utilizadas nas fases de planejamento e execução de obras, pré-testes e comissionamento, operação e manutenção e finalmente no futuro o descomissionamento. Com a concessão desta licença as obras já poderão ser iniciadas, logo após a assinatura dos contratos de financiamento do empreendimento.
O Tepor engloba o projeto do porto que será dividido em dois terminais. O primeiro será voltado à movimentação de petróleo, com dois berços para atracagem, comTEPOR-300x168 calado de 27 metros de profundidade. Ele terá capacidade para atender navios ULCC (Ultra Large Crude Carrier) e será interligado por dutos ao polo de armazenagem na retroária do Tepor que terá capacidade de bombeamento de dois milhões de barris de petróleo por dia. Já o segundo terminal, direcionado à movimentação de líquidos e de apoio offshore, será interligado à terra por uma ponte de quatro quilômetros de extensão. Com potencial para operações ship to ship (navio para navio), o terminal, com calado de 16 metros de profundidade, também será interligado por dutos ao polo de armazenagem da retroária do Tepor.
O projeto conta ainda com uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), que será diretamente interligada ao terminal de operações de líquido e de logística. Situado na retroária, esse polo estará interligado a uma área de expansão de atividades industriais. A expectativa no meio empresarial é de otimismo que enxerga no empreendimento a oportunidade de gerar empregos e, também, de fortalecer a economia.
Isso significa novos empregos e desenvolvimento para Macaé e um grande incentivo à indústria e comércio de toda a região do Norte Fluminense, atraindo muitas empresas e muitos negócios. Para lembrar, o Terminal Portuário de Macaé é um projeto da década de 2000. Apesar de sua grande importância para o município, principalmente quando a Bacia de Campos se tornou o maior produtor de petróleo do país. Em razão das muitas crises ocorridas durante esse tempo, notadamente depois da Operação Lava Jato, o projeto TEPOR acabou sofrendo algumas alterações. Depois da oposição de alguns ambientalistas, marchas e contramarchas, enfrentando a burocrática máquina pública, finalmente as obras poderão ser iniciadas, com significativa oferta de mão de obra para toda a região.
Fonte: Petronotícias
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