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Empresa faz obra de grafite em muro para incentivar conscientização ambiental em Campos

Ideia surgiu a partir de um problema recorrente: o uso da calçada como local de descarte irregular de lixo, segundo a empresa. Arte foi desenvolvida por artistas de Campos e Cabo Frio.

Foto: Divulgação/Corbion

Uma fábrica em Campos dos Goytacazes, encontrou na arte uma forma de conscientizar a população. O projeto com artistas da região transformou o muro de 120m² em um grande painel de grafite intitulado ‘Mural Mata Atlântica vive!’. De acordo com a empresa, a ideia surgiu a partir de um problema recorrente: o uso da calçada como local de descarte irregular de lixo.


O grafiteiro e diretor de arte Andinho, quem conduziu o projeto, conta que a obra expressa a cultura e a natureza do Brasil, com o intuito de levar conscientização sobre preservação ambiental para a cidade.


“Seja qual for o tema, os murais e painéis de Grafitti interagem profundamente com a cidade e a comunidade como um todo, nós ficamos empolgados com a ideia de pintar um mural que retrata a natureza da nossa região. Em relação a temática sobre o meio ambiente, é importante que ela seja inserida também no contexto urbano, pois é pela ação do homem e expansão das cidades que ela vem sendo degradada, por isso a importância de valorizar nossas riquezas naturais da fauna, flora e povos indígenas que precisam ser respeitados e preservados”, afirmou Andinho.


Trabalho em equipe


Além de Andinho, o trabalho também foi desenvolvido por outros artistas, de Campos e Cabo Frio, na Região dos Lagos.


Artistas que optaram por representar de forma individual um elemento da Mata Atlântica e juntos fizeram a composição dos elementos secundários.


O artista Jhony Misterbod, de Campos, representou o maior felino do continente americano, a onça pintada. A artista Bia Vieira, de Cabo Frio, representou a índia da etnia Tamoio, que pertence à sua região. O artista Cristiano Ousado, também de Cabo Frio, representou através de uma caligrafia 3D as rochas encontradas nas regiões montanhosas. Já Andinho IDE!, de Campos, representou o índio da extinta etnia Goitacá e também foi o responsável pela Direção de arte e desenvolvimento do layout final para o projeto.


“Apenas 12% da cobertura original, tendo mais de 200 espécies ameaçadas de extinção e a falta de preservação da cultura indígena da nossa região, foi o nosso ponto de partida para o desenvolvimento deste trabalho. .


Para o gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da empresa de ingredientes alimentícios naturais e bioquímicos, Fernando Costa, a criação do painel artístico só poderia acontecer se fosse desenvolvido por artistas da região.


“Temos uma forte preocupação com o desenvolvimento das comunidades em que estamos inseridos. Propor uma mudança de cultura, oferecendo um painel de arte, para que todos cuidem mais da região, precisava acontecer com o envolvimento de artistas locais que também acreditem na transformação que arte e sustentabilidade promovem”, disse Fernando.














Fonte: G1 — Campos dos Goytacazes

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