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Jovens organizam campanha para ajudar hospital psiquiátrico em Campos

A meta inicial é arrecadar R$ 2 mil para ser usado na manutenção do prédio e pagamento de impostos. Unidade tem 65 pacientes internados. São pessoas que não possuem recursos para arcar com seus tratamentos.
Divulgação
Um grupo de jovens se uniu e organizou uma vaquinha para ajudar o Hospital Psiquiátrico Dr. João Vianna, mantido pela Liga Espírita de Campos dos Goytacazes.

Com a pandemia, os jovens acabaram deixando de prestar o trabalho voluntário que já faziam na unidade, e, ao buscar informações com a direção do hospital, que tem 65 pacientes internados, descobriram que eles estavam precisando de serviços de manutenção e, além disso, que os funcionários só haviam recebido meio salário no último mês.

Com a ação, a meta inicial do grupo é arrecadar R$ 2 mil para a manutenção do prédio e pagamento de impostos. Até a publicação desta reportagem, 21 pessoas já haviam contribuído, a maioria de forma anônima, por meio do site da campanha.

Segundo a diretora da unidade, Eliete Alves do Rosário, o local recebe com frequência alimentação, produtos de higiene e limpeza, mas precisam de uma verba para comprar colchão, remédios, fazer reparos no prédio, pagar jardineiro, além de pagar impostos.

Mais sobre a unidade

O Hospital Psiquiátrico Espírita Dr. João Viana foi inaugurado em 5 de setembro de 1947 e é mantido pela Liga Espírita de Campos. Ele oferece atendimento a pessoas com transtorno mental, tanto de Campos dos Goytacazes quanto de cidades próximas, que não possam pagar pelo tratamento.

A instituição possui 120 leitos (80 masculinos e 40 femininos) para pacientes acima de 18 anos, e conta com um ambulatório que realiza em média 3 mil atendimentos por mês.

A proposta é atender e tratar os pacientes com foco na inclusão social e na cidadania, realizando o trabalho junto com a rede de saúde mental e de assistência social do município.

A equipe multiprofissional que atua na instituição desenvolve diversas dinâmicas de trabalho e intervenção priorizando o atendimento à família, vista como uma célula fundamental em todo o processo de tratamento e cura.





Fonte: Granger Ferreira, G1

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