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Chega a 6 mil desalojados ou desabrigados no Norte e Noroeste Fluminense

A chuva forte deixou oito cidades do Norte e Noroeste do Rio inundadas na sexta-feira (24) e neste sábado (25) após transbordamento de três rios na região. Segundo dados atualizados, divulgados no fim da tarde pela Defesa Civil dos municípios, o número de desalojados ou desabrigados subiu de 1 mil para, pelo menos, 6 mil.

O número de cidades afetadas também subiu de sete para oito. São elas: Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Itaperuna, Porciúncula, Laje do Muriaé, Natividade, Cardoso Moreira e, por último, Santo Antônio de Pádua. Não chove ou chove pouco na maioria dessas cidades no começo da noite deste sábado, mas o problema é a cheia dos rios que ocorre, principalmente, por conta das chuvas intensas que atingem Minas Gerais e Espírito Santo.

Itaperuna é a cidade que concentra o maior número de pessoas impactadas, sendo 2.040 desalojadas, 28 desabrigadas, além de quase 9 mil pessoas que, de alguma forma, foram afetadas pelas inundações.
Foto: Reprodução | Foto: G1
Na cidade, um rapaz foi levado pela correnteza ao pular no rio Muriaé. Outros três amigos conseguiram sair das águas agitadas. Os bombeiros iniciaram as buscas às 17h mas já interromperam pela baixa luminosidade. Os trabalhos serão retomados no domingo (26). A Defesa Civil e a Assistência Social da Prefeitura acionaram um psicólogo para prestar assistência aos familiares, que estão bastante abalados.

Só em Bom Jesus do Itabapoana, onde houve o transbordamento do rio Itabapoana, já havia o registro de cerca de 300 desabrigados ou desalojados nesta sexta, segundo a Prefeitura. Na manhã deste sábado, o número de pessoas atingidas subiu para 500.

Esquipes da Defesa Civil estiveram no bairro Santa Rosa e interditaram a rua Vereador Waldir Mota de Carvalho. Houve um trabalho de conscientização dos moradores sobre os riscos de permanecerem no local, que está com solo bastante saturado. Cerca de 22 famílias foram cadastradas e serão encaminhas para um abrigo municipal. De acordo com a Defesa Civil, a situação no local é classificada como crítica. 

O órgão deixa o número (22) 99603-3180 à disposição da população.



Fonte: G1                             

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