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Justiça determina paralisação de 13 barragens da Vale em Minas Gerais

Empresa diz que decisões liminares impedem retomada das atividades da maior mina do Estado, que havia sido autorizada na última semana

A Vale disse que tomou conhecimento de decisões liminares, no âmbito de ações civis públicas movidas pelo MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), que determinam a paralisação de 13 estruturas de contenção da empresa que ficam no Estado. Segundo a mineradora, as medidas vão impactar "apenas" as operações da mina de Brucutu, considerada a maior de Minas, de acordo com fato relevante divulgado nesta segunda-feira (25).

Conforme a empresa, consequentemente Brucutu não retomará sua operação no prazo previsto anteriormente, com impacto anualizado estimado na produção de aproximadamente 30 milhões de toneladas de minério de ferro.

As decisões liminares determinaram, dentre outras providências, a paralisação de atividades das seguintes estruturas de contenção: Barragem Dique de Contenção Paracatu; Dique de Contenção Lavra Azul; Barragem Dicão Leste; Barragem do Mosquito; Dique de Contenção Cobras; Barragem Sul; Barragem Sabiá; B3; Dique da Estrada de São Gonçalo; Barragem Principal; Barragem Captação; Barragem Pocilga e Barragem Athayde.

Segundo a Vale, contudo, apenas a maior mina do Estado terá as operações afetadas, "em função da Barragem Sul receber descargas eventuais de sua usina de concentração".

"A Vale tomou conhecimento das decisões, mas ainda não foi notificada. As decisões se basearam, principalmente, em notificação recebida pelo MPMG, contendo informações preliminares sobre as estruturas. A Vale continuará a adotar todas as medidas necessárias para garantir a segurança de suas barragens e tomará as medidas legais cabíveis no âmbito das ações judiciais", destacou a mineradora.


R7

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