No momento, o CRD conta com uma equipe composta por dez médicos, oito acadêmicos e dois enfermeiros, além de disponibilizar 12 leitos para atendimento. O diretor do CRD, o médico Luiz José de Souza, destacou a importância da continuidade dos serviços. "Apesar de estarmos em um momento de maior morte do mosquito por conta do clima frio, estamos mantendo nossa estrutura ativa para garantir que a população tenha acesso ao atendimento necessário", destacou o diretor.
A preocupação agora é com a possível chegada de uma epidemia do sorotipo 3 do vírus da dengue (DEN-3), que não é registrado no município desde 2007, mas que já teve alguns casos reportados no estado este ano. "O sorotipo 3 é conhecido por sua gravidade, com uma maior taxa de mortalidade e potencial para comprometer o sistema nervoso central, além de provocar sangramentos", alertou o médico.
Luiz José também alertou a população para a necessidade de prevenção. "O meses de setembro e outubro são períodos fundamentais para a proteção contra a dengue. É essencial que a população se mobilize para reduzir as chances de uma possível epidemia. Medidas simples, como manter reservatórios ou caixas d’água cobertos com tampas, telas ou capas, impedindo que o mosquito Aedes aegypti deposite neles seus ovos, além de evitar água parada em pneus, latas, garrafas vazias ou calhas e realizar a limpeza regular da caixa d’água, são necessárias neste momento", disse Luiz José.
O novo Boletim Semanal da Dengue e outras Arboviroses, divulgado na última segunda-feira (2) pela SMS, aponta que da 1ª à 35ª Semana Epidemiológica (SE), Campos registrou 20.173 notificações para dengue e 1.285 para chikungunya. Não há nenhuma notificação para zika vírus até o momento. Dentre as notificações há quatro óbitos em decorrência da dengue. Também ocorreram dois óbitos por chikungunya.
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