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Cachaça Barra velha conquista medalha de prata no 3º Festival da Cachaça em Jandaia do Sul

 A terceira edição do Festival da Cachaça começou oficialmente na sexta-feira (17) em Jandaia do Sul, no Vale do Ivaí, Paraná. O evento, que teve a solenidade de abertura realizada na Sociedade Rural, contou com 50 produtores da bebida de todo o país, além de cachaças premiadas nacionalmente e internacionalmente

As cachaças chamaram a atenção pela qualidade, pela beleza e também por algumas características curiosas.

O destaque no festival é a primeira cachaça brasileira de cannabis, ou maconha, produzida na praia do Farol de São Thomé. O produtor Odirlei Carlos, o "Leley" do alambique situado na praia campista, explica que a cachaça só tem o aroma da cannabis, mas não tem nem o efeito alucinógeno e nem o efeito medicinal. 

Foto: Divulgação - Luciana Peña/CBN Maringá

Segundo Leley, trata-se da primeira bebida mista registrada no Ministério da Agricultura, feita com os terpenos do canabidiol, ou seja, os aromas da maconha. “Não tem thc e nem cbd, que são os alucinógenos, mas sim os terpenos, que são os aromas. É um chamamento para o público debater o que é o canabidiol, que é um óleo que vem ajudando centenas de famílias que sofrem com autismo, depressão e vários males que são tratados com o canabidiol. Então é um chamamento para quebrar um preconceito, que é a falta do conhecimento”, declara.

Ele explica que os terpenos são os óleos da flor da planta fêmea, que é rica em aromas. “Tem 42 de volume, é uma cachaça, e traz essa lembrança do que é o canabidiol, a canabis”, explica. A bebida foi vendida no festival por R$ 80.

Medalha de Prata - Blend Indio Goitacá

A cachaça Barra Velha, série Índio Goitacá, lançada oficialmente para o público em novembro de 2022, no Farol de São Thomé, conquistou a medalha de prata a nível nacional, no festival da cachaça. ''Esse blend tem um sabor único, onde não aparece os sabores das quatro cachaças Barra Velha que foram combinadas, são elas: Peroba do Campo, Umburana, Jequitibá e Carvalho, ouro.  Sabor único, exclusivo para a série índio goitacá'', explica Odirley Caetano, o Leley.

Foto: Fabiana Henriques

Alambique do Leley

Instalado na Fazenda São Thomé,  o Alambique do Leley, localizado na praia do Farol de São Thomé, litoral de Campos, produz, artesanalmente, suas famosas cachaças a mais de 30 anos, com a utilização de canas plantadas na própria Fazenda — cerca de 300 toneladas por ano — sem adição de agrotóxicos ou adubos químicos. 

Armazenadas em dorna de aço inoxidável, o Alambique apresenta, tradicionalmente, três variedades de suas cachaças, conhecidas pelo nome de Barra Velha. Cor branca; de três anos, envelhecida em barril de carvalho, com coloração amarelo claro; e premium, também envelhecida em barril de carvalho, mas por cinco anos, com coloração amarelo ouro, certificadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil. 

Sobre o festival

O Festival da Cachaça, que começou na sexta-feira 17, foi idealizado pela Associação dos Produtores de Cachaça de Jandaia do Sul e seguiu até este domingo, 19. No evento, os visitantes puderam visitar os estandes, acessar praça de alimentação interna e externa, apreciar à vontade a cachaça produzida em Jandaia e em outros estados, assistir shows e participar de palestras. Prestigiaram ainda o concurso de melhor cachaça.

A cachaça mais conhecida de Jandaia é a Jamel, que compra de produtores, prepara nos padrões, ou seja, de acordo com a graduação alcoólica registrada no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e revende em todo o país. A cidade tem dois alambiques: a Companheira e a Estância Moretti, que juntos produzem várias marcas da bebida, num total de 80 mil litros por ano. A atividade é uma das mais importantes para a economia da cidade e região, gerando centenas de empregos diretos.



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Com informações de GMC on line / CBN Maringá

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