A mastologista da Rede Campos de Saúde Pública, Maria Nagime, disse que pelo menos 30 mulheres já realizaram o procedimento no município. A especialista informou, ainda, que existe uma demanda reprimida de pacientes que estão sem a mama e que já finalizaram o tratamento. A partir do programa, essas munícipes estão retornando para dar início ao processo de reconstrução.
Moradora do Parque Nova Campos, em Guarus, Maria das Dores Santana, de 58 anos, falou que o sentimento é de gratidão por ter conseguido passar pelo procedimento de reconstrução mamária. “Descobri o câncer em 2021 e no mesmo ano tratei e operei, fazendo a retirada de um quadrante da mama direita. Meu sonho era fazer a reconstrução e no dia 26 de setembro deste ano passei pela cirurgia. Estou muito feliz e com a minha autoestima elevada”, comemorou ela que agora espera ansiosamente para a retirada dos pontos.
FLUXO DE ATENDIMENTO – A diretora de Auditoria, Controle e Avaliação (DACA), Bruna Araújo, informou que existem critérios clínicos que definem a possibilidade da reconstrução mamária e serão avaliados pela equipe médica que acompanhará a paciente e, também, decidirá o momento ideal para realizar o procedimento.
Bruna ressaltou que cerca de 70% das mulheres que têm câncer de mama realizaram a mastectomia. Em Campos, 500 pacientes passam pela mastectomia todo ano, mas nem todas têm indicação ou desejo de realizar o procedimento.
“A paciente deverá procurar o Serviço Social da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON), onde ela realiza o acompanhamento, para agendamento de consulta com o oncologista, que irá avaliar a possibilidade de reconstrução ou não da mama”, informou a diretora.
Fonte: Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes
0 Comentários