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Ligue 180 já está no WhatsApp para denunciar agressão contra mulheres

 

Reprodução

O Ligue 180 chegou ao WhatsApp. Isso mesmo, o canal de atendimento às mulheres agredidas, ganhou esse reforço importante e já começou a funcionar.

Para fazer denúncias, basta adicionar o número do Ligue 180 no seu celular (61-9610-0180), e depois enviar uma mensagem pelo WhatsApp. A assistente virtual chamada Pagu fará o atendimento.

Lá serão oferecidas opções de ajuda, mas a qualquer momento uma atendente da central pode ser acionada. No atendimento, vão atuar apenas mulheres. Com a novidade, o Ligue 180 agora funciona por telefone e WhatsApp, 24 horas, todos os dias da semana, de qualquer lugar do país.

O serviço de ajuda

Por intermédio de ligação gratuita e confidencial, esse canal de denúncia funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, no Brasil e em outros 16 países: Argentina, Bélgica, Espanha, EUA (São Francisco e Boston), França, Guiana Francesa, Holanda, Inglaterra, Itália, Luxemburgo, Noruega, Paraguai, Portugal, Suíça, Uruguai e Venezuela.

Além de registrar denúncias de violações contra mulheres, encaminhá-las aos órgãos competentes e realizar seu monitoramento, o Ligue 180 também dá informações sobre direitos da mulher, amparo legal e a rede de atendimento e acolhimento.

O Ministério das Mulheres informou que os dados coletados sobre a violência contra a mulher por meio Ligue 180 no WhatsApp também serão usados na formulação de políticas públicas.

Dados sobre Brasil

Com base em dados, divulgados em março, do boletim Elas vivem: dados que não se calam, da Rede de Observatórios da Segurança, no Brasil foram registrados 2.423 casos de violência contra a mulher em 2022, 495 deles feminicídios.

São Paulo e Rio de Janeiro têm os números mais preocupantes, concentrando quase 60% do total de casos. A pesquisa coletou dados em sete estados: Bahia, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Piauí, os dois últimos monitorados pela primeira vez.

As informações são coletadas a partir monitoramento diário do que circula nos meios de comunicação e nas redes sociais sobre violência e segurança.

Como ligar do exterior 

Se a vítima estiver no exterior, também poderá encaminhar as denúncias, basta seguir as instruções.

  • Argentina – ligar para 0800 999 5500, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • Bélgica – ligar para 0800 10055, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • Espanha – ligar para 900 990 055, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • Estados Unidos – São Francisco – ligar para 1800 745 5521, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • França – ligar para 0800 999 5500, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • Guiana Francesa – ligar para 0800 99 5500, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • Holanda – ligar para 0800 022 0655, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • Inglaterra – ligar para 0800 89 0055, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • Itália – ligar para 0800 172 211, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • Luxemburgo – ligar para 0800 2 0055, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • Noruega – ligar para 8001 9550, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • Paraguai – ligar para 0085 5800, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • Portugal – ligar para 800 800 550, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • Suíça – ligar para 0800 55 5251, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • Uruguai – ligar para 000 455, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.
  • Venezuela – ligar para 0800 100 1550, discar 1 e informar o número 61 3799-0180.

Igualdade de gênero

Na última segunda-feira (03), o presidente da República sancionou a Lei 14.611;

Pela lei, estão garantidas mais medidas de igualdade salarial entre homens e mulheres, além de avanços como a alteração do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e que inclui assédio moral, assédio sexual e discriminação como infrações ético-disciplinares no âmbito da OAB.

Também foi modificada a Leia do Bolsa-Atleta para que esportistas gestantes ou mães de recém-nascidos possam continuar recebendo o auxílio durante a gravidez e até seis meses após o parto.





Fonte: Só Notícia Boa

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