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Governo do Estado aumenta número de leitos para Covid-19

 

Taxa de ocupação de leitos no Rio está em 92% na rede do SUS. 
(Foto: Divulgação)


Com a taxa de ocupação na rede SUS (leitos de unidades municipais, estaduais e federais) em 92% —enfermaria em 85% — o Governo do Estado abrirá leitos cofinanciados, ou seja, custeados pelo estado. Serão 1053 leitos de UTI e 126 leitos com suporte ventilatório espalhados nas nove regiões de saúde do estado. O impacto financeiro dessa norma é de R$ 157 milhões. A resolução será publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial. A informação foi anunciada, nesta quinta-feira, pela Secretaria de Estado de Saúde, durante uma audiência virtual da Comissão da Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).


Procurada pela reportagem sobre a disponibilização de novos leitos, a Secretaria Municipal de Saúde informou que “a Prefeitura e o governo do estado vêm negociando a ampliação de leitos nas unidades municipais”, sem detalhar como e quando eles serão ampliados. Já o Ministério da Saúde não retornou os questionamentos.


Durante a audiência, o secretario estadual de saúde, Carlos Alberto Chaves, afirmou que esses leitos terão que ser regulados integralmente pelo estado.


“Há mais ou menos 15 dias atrás, com os aumentos progressivos, fomos às unidades publicas e outras que não eram publicas, mas que estavam habilitadas e fomos nos locais e encontramos algumas não-conformidades em relação à regulação. Leitos que estavam bloqueados, livres, mas não acessíveis. Que não dava certo. E verificamos que leitos não estavam na plataforma e os que estavam na plataforma não estavam disponíveis. Tivemos reunião com o Ministério Publico Estadual, Federal e a Defensoria e o Ministério da Saúde. Os leitos tem que retornar. Não poderíamos trabalhar com leitos em que o gestor controlasse ele. Quem tem que controlar leito é a regulação”, defende ele.


O secretário explicou que na manhã desta quinta-feira, o Hospital Federal do Andaraí cedeu 50 leitos de enfermaria e mais 15 de CTI. “Os entes estão conversando diretamente e os leitos estão aparecendo. Eu entendo que cada um queira defender o seu espaço, eu entendo, só não justifico, não posso justificar isso”, finalizou.


Para Castro, sem passo atrás


Durante o anúncio da construção do laboratório para fabricação de vacinas em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, o governador em exercício Claudio Castro foi questionado sobre a pandemia da covid-19 e se tomará alguma medida de flexibilização, Castro disse que não haverá lockdown no estado. “Não daremos passo atrás nenhum. O que estamos fazendo é trabalhando mais ainda na abertura de leitos. Não adianta tomar medidas, a população não vai respeitar. Nosso dever é melhorar a fiscalização”, afirmou.


Quanto a vacinação contra a covid-19 no Rio, Cláudio disse que está caminhando para que seja o mais rápido possível, mas que ainda é cedo para falar sobre datas. “Estamos todos os dias cobrando essa questão da vacina. Minha vontade é de que no mesmo dia que comece em São Paulo, comece aqui também. Se São Paulo tiver que comprar algumas (vacinas) extra, eu vou querer comprar para cá. Quando estiver disponível lá, terá que estar disponível aqui”, finalizou.


“Vivemos um triste cenário no nosso país com perdas de vidas que tinham sonhos e projetos. Amigos, familiares, conhecidos e desconhecidos, tudo por causa de um vírus que atacou o mundo. Nós vamos nos unir para combater isso. Iremos sair vitoriosos e mais fortes no final. Precisamos compreender o tamanho do desafio”, disse o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.


Sobre os leitos para atender pacientes do coronavírus, Cláudio Castro ainda afirmou que a fila de espera não é tão grande quanto parece. “Nós temos equipamentos médicos sobrando hoje por causa do fechamento de alguns hospitais de campanha. A fila (para os leitos) não é tão grande quanto parece. Só hoje abrimos 84 e mais outros serão abertos”.












Fonte: O Dia

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