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Covid-19: Brasil passa de 7 milhões de infectados, e média móvel de casos é a 10ª maior desde início da pandemia

 

Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo


O Brasil registrou nesta quarta-feira 968 mortes causadas pela Covid-19, elevando para 183.822 o número de vidas perdidas pela doença. Foram contabilizados 68.437 novos casos de coronavírus, totalizando 7.042.695 infectados pelo Sars-CoV-2.


A média móvel de casos chegou a 44.654, a décima maior desde o início da pandemia. O país não atingia esse nível de contaminação desde 04 de agosto, quando foi registrada 46.204 e é a maior de toda a crise sanitária no Brasil. Isso foi há 134 dias. Já a média móvel foi de 684 mortes, a maior desde 02 de outubro, há 76 dias.


Os dados desta quarta-feira, no entanto, não incluem as informações de São Paulo. Em nota, o estado informou que "foi impossibilitado de fazer o processamento total de dados de Covid-19 devido a novas falhas no sistema do Ministério da Saúde, impactando a atualização dos casos e óbitos nesta data".


A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.


Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.


As recomendações da Fiocruz para o Natal


Em meio ao aumento de casos e óbitos pela Covid-19 no país e com o ano chegando ao fim, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou uma cartilha com orientações de segurança para as festas de Natal e réveillon. O material inclui recomendações sobre como preparar e servir alimentos, organização do ambiente e medidas gerais de proteção para festividades em casa.


"Este será um fim de ano muito diferente daquele que todos gostaríamos de ter, mas é preciso encontrar um equilíbrio entre o desejo de estarmos todos juntos e a necessidade de medidas protetivas que a pandemia e, especialmente, o aumento do número de novos casos no país, nos coloca. Por isso, é muito importante que as pessoas tenham informações corretas e sigam as recomendações”, alertou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.


A produção do material contou com colaboração do Observatório Covid-19 da Fiocruz e de outros especialistas da instituição. "A forma mais segura de passar o Natal e o Réveillon é ficar em casa e celebrar apenas com as pessoas que moram com você", indica a cartilha.














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