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Alerta sobre infestação do Aedes aegypti

Ação do CCZ / Supcom
O novo coronavírus assombra o mundo, mas endemias não menos perigosas causadas pelo mosquito Aedes aegypti, como a dengue, chikungunya e zika, também formam outra frente da batalha que está sendo travada na saúde pública de Campos. A possibilidade de uma epidemia no meio do caos já instalado é real: o último Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), com dados coletados até fevereiro, classificou o município como de alto risco para ocorrência de doenças transmitidas pelo mosquito. Até março, foram 595 casos de chikungunya e quatro de dengue.

A Prefeitura informa que trabalhos preventivos estão mantidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e destaca que as medidas mais efetivas no combate ao mosquito podem e devem ser feitas pela própria população, reservando 10 minutos na semana para manutenção de seus quintais. Por outro lado, os trabalhos nos ambulatórios da rede de saúde, a exemplo do Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI), foram interrompidos devido à pandemia do novo coronavírus. A decisão, de acordo com a Prefeitura, decorreu de recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). As Unidades Pré-Hospitalares (UPHs) da Saldanha Marinho, Travessão, Santo Eduardo, Guarus, São José e Ururaí ficaram responsáveis por todas as urgências.

O último LIRAa trouxe Campos com índice 5%, que é considerado de alto risco para ocorrência de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O município tem o terceiro maior número de focos do mosquito, segundo o levantamento estadual. Com o CRDI fechado, existe a possibilidade de que menos pessoas tenham acesso ao atendimento, o que levaria, também, à subnotificação de casos. Em 2019, Campos teve 8.362 casos de chikungunya; 14 de dengue e nenhum de zika. Neste ano, até março, foram 595 casos de chikungunya e 4 de dengue.

Cuidado com os quintais é fundamental

São necessários apenas 10 minutos semanais por parte dos moradores para que o combate à larva do mosquito da dengue seja feito com total eficiência. Basta checar a presença de focos nos pontos de água parada que podem estar escondidos em diversos locais de sua residência.

Os principais locais de focos, segundo Silvio Pinheiro, são nos ralos e em banheiros pouco utilizados. Em apartamentos, é importante a atenção dos síndicos e moradores para os ralos de garagens, cisternas e fossas dos elevadores. Nas casas, os olhos têm que estar voltados para objetos nos quintais que possam acumular água da chuva: pneus, garrafas, baldes, galões, pratos de plantas, determinados tipos de planta como as bromélias, calhas, bandejas de geladeira e ar-condicionado, vasos sanitários, piscinas e fontes.





Fonte: Folha 1

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