Subiu para 2.201 o número de casos confirmados de coronavírus (Covid-19) no Brasil, de acordo com as informações repassadas pelos estados ao Ministério da Saúde nesta segunda-feira (24). Até a tarde desta terça-feira eram 1.980 casos de contaminação nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Até o momento, 46 mortes estão confirmadas, sendo 40 no estado de São Paulo e seis no Rio de Janeiro.
Atualmente, todos os estados do país registram casos da doença, mas nem todas as regiões apresentam o mesmo nível de transmissão. A região norte, por exemplo, tem 3,7% do total de casos do Brasil. Na outra ponta, a região Sudeste representa o maior percentual, na ordem de 58,1%.
Para garantir um esforço coletivo de todos os brasileiros para reduzir a velocidade de transmissão do coronavírus, na última sexta-feira (20), o Ministério da Saúde reconheceu a transmissão comunitária da Covid-19 em todo o país. A medida é uma estratégia para que todo o Brasil se una contra o vírus.
O Ministério da Saúde recomenda para que todos os gestores nacionais adotem medidas para promover o distanciamento social e evitar aglomerações, conhecidas como medidas não farmacológicas, ou seja, que não envolvem o uso de medicamentos ou vacinas.
Em coletiva com atualização dos casos na tarde desta terça-feira, o secretário executivo do Ministério da Saúde no governo Jair Bolsonaro, o médico João Gabbardo dos Reis, informou que, no momento, o órgão não pensa em penalidades para quem não cumprir com as orientações da quarentena, uma vez que não foram definidas pelo Ministério da Saúde. Sobre o enfrentamento ao momento de pandemia, ele destacou que o país está preparado e que novos ajustes deverão ser feitos por conta do atual cenário.
"Só o estado de São Paulo tem mais leitos de UTI do que toda a França, tem quase o dobro de leitos do que toda a Itália, que está com enorme dificuldade para atender a sua população, tem o dobro de leitos do que o Reino Unido. O Brasil está preparado e nós vamos ampliar muito os nossos leitos de UTI, provavelmente, vamos colocar no nosso sistema o número de leitos de UTI maior do que a França tem hoje, vamos colocar acréscimos de leitos maior do que todo Reino Unido e toda Itália. O governo está se preparando e não podemos desmoralizar o nosso sistema de saúde", declarou.
Folha 1
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