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| Jamires Escala | Divulgação |
Uma moradora de Rio das Ostras vivenciou dias de confinamento na cidade de Dálian, próxima a Wuhan, local onde começou o surto de coronavírus, na China. A estudante de técnica em edificações, Jamires Escala, ficou 13 dias no país. A viagem iria durar um mês, mas diante da epidemia do coronavírus decidiu voltar mais cedo da viagem.
Jamires registrou alguns momentos do período que esteve na China com as ruas de Dálin praticamente desertas, no aeroporto todos usavam máscaras. O mesmo aconteceu nos supermercados, livrarias, restaurantes e centros comerciais inteiros que viviam cheios e até shoppings estavam vazios. Segundo Jamires, ela usou máscara o tempo todo e a recomendação era evitar sair de casa.
Ela voltou para o Brasil na última terça-feira (4), confessa que está aliviada de ter voltado para casa e declarou que muitos brasileiros que estão na China não tiveram a mesma oportunidade de voltar. Mas Jamires revela que não houve qualquer tipo de controle contra o coronavírus ao entrar no Brasil
O marido da Jamires é técnico em segurança do trabalho e atua em uma empresa multinacional na China. A expectativa é que ele volte para o Brasil nesta quinta-feira (6). “Foram 13 dias de momentos de terror, eu só queria voltar para o meu país. Fomos proibidos de sair de casa e o tempo todo obrigados a usar máscara”, conta Jamires.
Um grupo organizado de 58 brasileiros residentes de Wuhan – 31 dos quais ainda estão na cidade – escreveram uma carta-aberta e fizeram um vídeo direcionado ao governo brasileiro pedindo que intervenha e os retire da cidade. De acordo com Guerra, a maioria dos brasileiros são estudantes – alguns dos quais chegaram ali apenas em setembro do ano passado – e há famílias. Seis são crianças. Dois aviões já seguiram viagem para a China, para trazer os brasileiros que se encontram lá.
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