Carlos Monteiro Esper, de 28 anos, que estava foragido da Justiça de Rondônia, foi preso, na manhã desta sexta-feira (11), no Parque Aeroporto, em Guarus. Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto há mais de um ano. Ele é suspeito do desaparecimento de uma jovem, de 20 anos, que teria sido empurrada em um rio na cidade de Guajará-Mirim, em Rondônia. A família da vítima registrou ocorrência contra Carlos.
Policiais do 8º BPM foram informados de que o suspeito estaria em uma casa, com a companheira, na rua Lions Clube, no bairro Aeroporto. Em buscas pela região, os militares confirmaram a denúncia e detiveram o homem na residência. Ele foi levado à 146ª Delegacia de Polícia (Guarus), onde o caso foi registrado. O suspeito será encaminhado a Porto Velho, de onde foi expedido o mandado de prisão por meio da 2ª Vara.
O crime — De acordo com informações veiculadas em jornais de Porto Velho, o caso aconteceu em fevereiro de 2018. A vítima, identificada como Marinara Pantoja Ferreira, teria sido empurrada no rio Madeira. No dia do desaparecimento da moça, policiais de Rondônia localizaram o suspeito próximo à beira do rio, em uma área de mata.
Ainda segundo os jornais, familiares relataram que a vítima havia saído de casa, no dia 6 de fevereiro, para encontrar o namorado. Depois do encontro, ela teria dito que iria para a sua residência, mas não foi mais vista. Perto do rio Madeira, os policiais encontraram pertences da jovem, que foram reconhecidos por familiares e pelo namorado de Marinara.
Para o delegado, todos os indícios indicam que, no dia do crime, Carlos e Marinara se desentenderam, os dois entraram em luta corporal, ela caiu no Rio Madeira e não conseguiu se salvar. “Ele tinha lesões pelo corpo e tudo indica que foram causadas em decorrência dessa briga com Marinara e da queda no momento da luta corporal. As testemunhas afirmaram para a polícia que viram a jovem seguindo com Carlos para o local aonde aconteceu o crime”, afirmou o delegado.
Programa sexual
Durante o depoimento, o Carlos afirmou para os policiais que teria contratado Marinara para um programa sexual, mas essa hipótese foi descartada pela polícia, pois segundo relatos de familiares a vítima fazia uso de drogas, mas não era garota de programa como Carlos teria afirmado
Após investigações e contato com testemunhas, a Polícia Civil do estado constatou que o último contato de Marinara teria sido com o suspeito. Ele chegou a ser preso preventivamente, mas negou envolvimento no desaparecimento da jovem e conseguiu fugir.
Folha 1 | O Central Ro
0 Comentários