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Fim da estabilidade valerá para novos servidores públicos, diz Bolsonaro

Em visita ao Oriente Médio, presidente defende reforma administrativa como próximo passo do governo: "tem proposta já adiantada na Câmara"
Clauber Cleber Caetano/PR
Após chegar a Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, como parte da visita que faz a países do Oriente Médio, o presidente Jair Bolsonaro indicou que o próximo passo do governo deverá ser a reforma administrativa. Como já vinha sendo discutido ao longo desta semana, ele defendeu o fim da estabilidade para os novos servidores públicos, mantendo inalterados os direitos já adquiridos por aqueles que estão na ativa.

"Conversamos com o Rodrigo Maia, com o Davi Alcolumbre. Acredito que a reforma administrativa seja a melhor para o momento. Tem proposta já adiantada na Câmara. Não vamos buscar quebrar a estabilidade do servidor. Depois da promulgação dessa PEC, caso ela seja promulgada um dia, queremos mudar essa forma de relação de prefeituras e estados que exageram no número de servidores", disse Bolsonaro .

"O fim da estabilidade seria para os novos servidores . Não queremos criar um trauma para nos atuais servidores que grande parte exercem um trabalho muito bom", complementou o presidente .

Ele justificou a ausência do ministro da Economia, Paulo Guedes , na comitiva, explicando que ele não poderia se ausentar por tanto tempo do país. Frisou, contudo, que se mantém a par da agenda econômica brasileira recebendo informações do assessor do ministro. 

Bolsonaro defendeu ainda a  reforma da Previdência , que comparou a uma “quimioterapia” para o país. Ele reforçou que o governo vem tendo apoio do Parlamento, realizando reformas que “se tentavam há 20, 30 anos, e estão aparecendo”.

"O Parlamento tem dado sinal positivo. A Câmara votou com nosso apoio a base de Alcântara com os Estados Unidos. É fazendo o dever de casa. Sabemos que a reforma da Previdência por vezes parece uma quimioterapia. Se faz necessária e não podemos sucumbir. Peguei o Brasil arrebentado economicamente", finalizou.







Fonte: Economia - iG 

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