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Em estado de alerta, P-50 está em parada de produção

P-50 | Divulgação
O navio P-50, na Bacia de Campos, está em processo de parada de produção em razão do rompimento de amarras de ancoragem, segundo informações do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF). Das cinco amarras que ancoram o navio na proa à bombordo (na frente à esquerda da embarcação), três estão rompidas. Foi acionado o estado de alerta.

O navio vinha com deficiência na ancoragem há alguns dias, com duas amarras rompidas. Domingo à noite, por volta das 23h20, a terceira amarra se rompeu. Em condições normais, o navio é mantido com cinco amarras proa bombordo, cinco amarras de proa boreste (na frente à direita), cinco amarras de popa bombordo (atrás à esquerda) e cinco amarras popa boreste (atrás à direita).

“Como já estávamos com a deficiência na ancoragem, no momento do rompimento da terceira amarra estávamos com um barco tracionando a proa com 15 toneladas de tensão, agora esse mesmo barco está aplicando uma tensão de 100 toneladas, o que manteve nosso passeio (afastamento) em 40 metros, já foi acionado um segundo barco para maior força no tracionamento. Estamos em processo de parada de produção, com cuidados para não danificar os poços”, relataram os trabalhadores ao sindicato.

Há possibilidade de evacuação da embarcação se o afastamento se elevar. Inicialmente, este passeio tolerado foi definido em 50 metros, mas considera-se também aguardar o limite de 70 metros.

O sindicato também informou que busca novos contatos com os trabalhadores para manter a atualização da situação e cobra informações da Petrobras sobre a operação no navio e as medidas de proteção à segurança dos petroleiros.

A P-50 produz aproximadamente 24 mil barris diários de petróleo (23.790,35 bbl/dia) e cerca de 500 mil metros cúbicos de gás natural (512 Mm³/dia), de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo em julho de 2019.

O navio P-50 é um replicante da P-54 com capacidade de produção de 180 mil barris de petróleo, que está alocada no campo de Albacora Leste, que tem confrontação de 69% com município de Campos e 31% com Quissamã. Ela trabalha sob uma lâmina d’água em média de 1.300 metros, o que dificulta bastante a manutenção. Foi marcante em 2006, quando iniciou a produção e marcou a autossuficiência do país. 




Folha 1 | Sindipetro-NF


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