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Geladeira solidária é colocada na porta de loja em Cabo Frio: 'pegue o necessário, pense no próximo'

Projeto funciona na frente de ótica em Cabo Frio e possui algumas regras para que moradores de rua sejam beneficiados.
 Foto: Átila Motta/Arquivo pessoal
Ajudar o próximo, esse é objetivo de uma geladeira solidária que foi colocada na porta de uma loja em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. "Pegue o necessário, pense no próximo", diz a frase colada na porta do eletrodoméstico.

O projeto começou na terça-feira (20), foi parar nas redes socais e viralizou no município. A ideia veio de uma parceria do empresário Átila Motta com as amigas Isabela Marina e Rita de Cassia.

Átila contou que eles já entregavam alimentos e roupas para moradores de rua, mas queriam um ponto fixo para fazer as doações.

"Como tenho a ótica, colamos a geladeira ali na frente, um projeto louco que está dando super certo", contou.

Segundo ele, a ideia de colocar a geladeira na porta de sua loja surgiu por ser um lugar público e com bastante movimento.

"Queríamos um lugar onde todos teriam acesso, os moradores de rua, os flanelinhas, um ponto onde todo mundo passa", disse Átila.

Ele conta que a ideia deu tão certo, que está todo mundo ajudando.

"Empresários da região e até gente que eu não conheço, voluntários que passam, deixam alguma coisa, até gente de carro para, deixa algo e vai embora", contou.

O empresário explicou que os alimentos levam pouco tempo para acabar, questão de 30 minutos a uma hora.

"Para a minha felicidade, as pessoas estão contribuindo, estão indo lá ajudar no projeto, é muito gratificante", disse.​

A geladeira funciona durante o horário comercial na Rua Casemiro de Abreu, 219, no Centro.

"Pretendo manter a geladeira ali pra sempre, temos a pretensão de colocar em outros locais, em outros bairros agora", explicou.

A geladeira solidária possuiu algumas regras. É proibido colocar alimentos vencidos, bebidas alcoólicas, ovo, carne crua, garrafas de vidro e embalagens abertas.

"Tá dando muito certo, quando a gente vê uma pessoa passando necessidade e indo ali se alimentar, é gratificante. Eles pegam o seu alimento, vão embora e no dia seguinte voltam", concluiu o empresário.
Foto: Átila Motta/Arquivo pessoal


G1 Região dos Lagos

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