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Conhecido por vender bombons nas ruas, adolescente Leozinho é diagnosticado com câncer

Divulgação
Conhecem Leozinho, um adolescente de 15 anos que vende bombons nas ruas, bares e lanchonetes da Pelinca e Centro? 

O estudante é carinhosamente chamado assim por frequentadores e funcionários de todos os estabelecimentos em que entra para comercializar seus produtos. Infelizmente, na última semana, Leonardo Olegário, o Leozinho, foi diagnosticado com câncer (linfoma). Após a divulgação da informação, uma rede de solidariedade foi criada para ajudar o adolescente, que trabalha nas ruas para ajudar nas despesas da casa e a mãe, Charlene Olegário, que vende salgados.

Charlene contou que em uma viagem de férias percebeu um nódulo, como uma íngua, em um dos ombros e ficou vigiando. Na volta das férias ela percebeu que o adolescente estava emagrecendo demais e resolveu levá-lo ao médico. O menino chegou a ficar internado no Hospital Geral de Guarus, e foi transferido para a Beneficência Portuguesa de Campos, onde foi diagnosticado o Linfoma Anoplástico de Grandes Células. Ela disse que na ocasião do diagnóstico, o nódulo que ela tinha localizado já tinha se multiplicado. Ainda de acordo com a mãe, na próxima segunda-feira (1º) Leozinho vai passar por uma biópsia para analisar uma possível metástase para os ossos.

Filho de uma família de seis irmãos, Leozinho cresceu na Portelinha, ajudando a mãe que continua trabalhando com a venda de salgados. Nas ruas, Leozinho é conhecido pelo sorriso alegre e pela forma educada de se dirigir aos clientes nas abordagens. Tanta simpatia foi responsável pela viralização da corrente solidária em prol de sua saúde.

— Ele sempre foi querido por todos. As pessoas, às vezes, achavam que ele vendia para algo errado, mas meu filho sempre foi um excelente rapaz. Muitas vezes, ele vinha andando dos bairros, vendia os bombons, mas sempre tinha alguém que dava carona a ele, por ser conhecido pelos frequentadores e comerciantes — disse a mãe, Charlene, que ainda está se informando sobre os tratamentos e gratuidades, mas vai ter que parar seu trabalho para cuidar do filho, que também não vai mais poder ajudá-la nas despesas.

Mesmo com o diagnóstico, Charlene não se abateu. “Quando o médico me disse, eu procurei me informar mais do assunto e, mesmo sabendo do perigo, estou confiante em Deus de que tudo vai dar certo. Eu tenho que controlá-lo para que não ele saia de casa porque, se depender dele, vai para a escola e trabalhar de qualquer forma”, contou.

Amigos da família e pessoas que conhecem o adolescente, assim que souberam da situação, iniciaram campanhas nas redes sociais, para ajudar a família financeiramente. “Para todos que vêm aqui, eu mostro o exame para provar que não estamos mentindo. Meu telefone não para, graças a Deus. São várias pessoas, vindo aqui ou ligando, para saber dele e como ajudar. Ele sente falta e até o vejo abatido, às vezes, por não poder sair, ir à escola e trabalhar. Mas fica feliz quando vê diversas pessoas vindo aqui visitar”, contou.

Uma das campanhas se chama “Ajuda para Leozinho”, criada por uma amiga da família. Outro grupo, também criado por um amigo do adolescente, se chama “Ajude Leozinho”.

— Todos estão fazendo isso para nos ajudar. Ele precisa ter todo acompanhamento, e os amigos estão aparecendo. Fico muito feliz em saber que ele é querido por tanta gente e que as pessoas estão nos procurando para ajudar — afirmou Charlene.


Folha 1

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